quarta-feira, janeiro 28

Ainda vivo.

Largos dilaceramentos na carne ainda quente.
que pulsava como se todo um turbilhão de sentimentos ainda pudesse ser guardado dentrofora de sí.
ele andava em pensamentos perguntando-se quando aquilo terminaria.
Nunca terminaria, cada passo em pensamento era mais um pedaço seu que ficava pelo caminho.
seu carrasco era ele mesmo, os outros não foram capazes de perseber.
Quando seu coração parou todos sentiram pena. pena de sí mesmos.
E ele lá de cima abençoava.
perdoai-os pai, eles não sabem nem quem são.
só sabem o que fazem.

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